10 de jan. de 2011

Analise da Gforce GTX 470


Placa roda jogos mais pesados com alto nível de detalhe, mas possui preço muito alto


Por Yuri Gonzaga, de INFO Online
• 10 de janeiro de 2011

A GTX 470, de 1280 MB de memória, segue no topo da montanha de placas de vídeo NVIDIA, abaixo somente dos produtos da série 500, mal tirados do forno, e da GTX 480, com a qual compartilha o chip GF100. A aceleradora é baseada na vigente arquitetura Fermi e possui 1280 megabytes de memória GDDR5, cuja interface é de 320 bits. A versão que testamos,fabricada pela Galaxy, vem com overclock por padrão (assim como praticamente todas as outras versões disponíveis para venda): o processador roda a 625 MHz, ao invés dos 607 MHz originais. A GTX 470, num PC de boa configuração, é capaz de rodar qualquer jogo com alto nível de detalhe, inclusive os feitos para DirectX 11 e é encontrada por 1100 reais, em média aproximada.

A vida da GTX 470 não é fácil. Está sob os olhares de entusiastas dispostos a desembolsar uma bela quantia por uma placa e que, sem dúvidas, pesquisaram infinitamente antes de se decidir pela compra. Levando em consideração os valores, ela compete com a queridinha do custo benefício GTX 460, a topo-de-linha da família 400 (GTX 480), a GTX 465, e, obviamente, as placas AMD: HD 6850, HD 6870 e HD 5870. Também entram na lista de oponentes as GeForce mais novas, GTX 580 e GTX 570.

Quando do seu lançamento, no primeiro semestre do ano passado, a GTX 470 competia diretamente com a HD 5870, cuja versão duplicada passou por uma rápida análise em vídeo, de Cauã Taborda. Preferimos, nesta análise, comparar esta placa com sua principal concorrente vermelha na atualidade, a HD 6870, lançada em outubro de 2010.

Tanto a GTX 470 quanto a HD 6870 trabalham plenamente com DirectX 11 e possuem memória de tecnologia GDDR5. A GTX 470 bate a placa ATI em quantidade de RAM (são respectivos 1280 contra 1024 MB) e demanda menos energia: a GeForce requer fonte de 550 W, cinquenta watts a menos que a adversária. Apesar disso, a Radeon ganha em dois pontos importantes: clocks mais altos e preço 200 reais mais baixo, ou cerca de 19%. Ambas são alimentadas através de dois conectores de seis pinos e possuem dupla saída DVI, com direito a múltiplos monitores. Enquanto a ligação a uma TV pode ser realizada, pela HD 6870, através da porta HDMI, a GTX 470 pede um cabo com final mini-HDMI – por mais que as duas usem o padrão HDMI 1.4a.

A GTX 470 testada é cerca de um centímetro e meio menor que a placa de referência, construída pela Nvidia (é possível ver uma comparação no link). Para a fabricante Galaxy, isso faz com que a aceleradora seja viável para um maior número de usuários, donos de gabinetes com dimensões reduzidas, sem perder capacidade de refrigeração. Tal afirmação torna intrigante o mau arrefecimento que foi constatado nos testes (88 graus de temperatura máxima – seria a GTX 470 de referência ainda mais quente?). De qualquer maneira, as manufatureiras de placas GeForce (XFX, Asus, EVGA, etc) somente vendem produtos cuja capacidade de lidar com calor é alegadamente superior à da original.

A Galaxy fez uma placa bastante diferente, esteticamente. Sua ventoinha, que abre como uma porta para que seja feita uma limpeza periódica, acende um LED azul enquanto operante. Eu, particularmente, achei o visual ao estilo “Transformer” desta aceleradora muito feio, apesar de me agradarem suas cores. O acabamento também não é, digamos, de primeira.

Confira a matéria completa :

http://info.abril.com.br/reviews/hardware/placas-de-video/nvidia-gtx470.shtml


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